Exatamente sete dias haviam se passado desde o tenso almoço em que Isabelle decidira finalmente abrir uma brecha ao permitir que Dominico começasse a se reaproximar de sua filha. Naquele fim de manhã, ela permaneceu sentada à sua mesa de carvalho escuro, o olhar preso ao celular enquanto digeria as próprias emoções. O escritório doméstico, decorado em tons neutros e soalheiro, parecia pulsar de uma energia ansiosa. Inspirou fundo, ergueu-se sem pressa e pressionou o botão de chamada.
A voz de Dominico atendeu antes mesmo de o tom de chamada completo tocar:
— Isabelle?
Esse único nome, carregado de tanta história, provocou um calor no peito dela. Silenciaram-se brevemente as batidas do coração, e ela respondeu:
— Vou permitir que você inicie uma convivência com Catherine…, mas será nos meus termos.
— Claro — ele garantiu, com a mesma firmeza tranquila daquela tarde no Parc de la Grange. — Nos seus termos, do jeito que você definir.
— Está bem. Você pretende ficar quanto tempo em Genebr