Quinze dias se passaram desde que Isabelle Marchand desapareceu de seu jardim, com o sol tocando suavemente as pétalas das rosas que ela mesma cuidava. Quinze dias em que o mundo lá fora continuava girando, enquanto para ela, o tempo parecia congelado num pesadelo silencioso e sufocante.
Nos primeiros dias, Dominico Farella ainda fingia negociar com Matteo Eisenberg. Mas bastou um olhar demorado em Isabelle para perceber que a ideia de um resgate era agora um incômodo. Ele não queria o dinheiro. Queria a mulher.
Na tarde do décimo quinto dia, ele entrou no quarto onde ela agora estava alojada. Um ambiente luxuoso, ao contrário do primeiro cativeiro. Mármore italiano, lençóis de linho, janelas vedadas. O cárcere perfeito — com o toque de um homem acostumado ao poder.
Isabelle estava deitada na cama, encolhida como um pássaro ferido. Dominico se aproximou devagar, sentando-se atrás dela. Com ternura surpreendente para alguém de sua fama, a puxou para si, encaixando-a em seus braços gran