O ambiente do cativeiro havia mudado ligeiramente. Ainda escuro e opressor, mas agora havia um colchão maior improvisado no canto, uma bandeja com comida quente sobre uma mesinha de madeira e, ao lado, um cabide com um vestido de linho branco e roupas íntimas dobradas. Isabelle estava encolhida, os joelhos colados ao peito, quando ouviu a porta se abrir lentamente.
Domenico Farella entrou com um sorriso no rosto, os olhos faiscando de desejo. Ele carregava uma garrafa de água fresca e um pequeno frasco com hidratante. Seus passos eram lentos, quase felinos. Parou diante dela e a observou em silêncio por alguns segundos.
— Trouxe algo para você comer, e roupas limpas — disse, com a voz baixa, quase gentil demais. — Sei que não deve estar confortável com o que está vestindo. Quero vê-la bem... bonita... do jeito que você merece.
Isabelle ergueu os olhos, desconfiada. Sua roupa estava imunda, colada ao corpo pelo suor, e seu cabelo grudava na pele. O vestido leve no cabide parecia uma mi