O clarão da explosão ainda queimava em minha mente. O som ensurdecedor ecoava nos meus ouvidos mesmo depois de já estarmos longe do local. Eu sentia a adrenalina pulsando, um misto de choque e excitação que me fazia tremer dos pés à cabeça.
O carro cortava a cidade no silêncio sufocante. Dante dirigia com os olhos fixos na estrada, a mandíbula cerrada, os dedos apertados no volante com força suficiente para embranquecer os nós dos dedos.
Eu não conseguia desviar o olhar dele.
Ele acabara de explodir um depósito inteiro, matar vários homens de Hector e ainda assim parecia completamente no controle da situação. Enquant