O grupo emergiu do túnel para um bosque denso e úmido, onde o ar era frio e pesado. O silêncio ali parecia quase artificial, como se algo ou alguém os observasse. Beatriz ofegava, ainda segurando Davi, que se mantinha inconsciente, mas respirava com dificuldade.
— Precisamos encontrar um lugar seguro antes que eles nos alcancem. — Helena murmurou, varrendo a área com os olhos atentos.
Fernando passou a mão pelo rosto sujo de poeira e suor, ainda atordoado com os últimos acontecimentos.
— Se aquele monstro era apenas um deles, então temos um problema maior do que imaginávamos. — Ele disse, seu tom carregado de preocupação.
Samuel, mesmo ferido, fez um esforço para ajudar Beatriz a carregar Davi. O peso do amigo estava se tornando um fardo cada vez mais difícil de suportar.
— Ali! — Helena apontou para um antigo casebre de madeira parcialmente coberto pela vegetação. Parecia abandonado há anos, mas ainda estava de pé.
Sem outra opção, eles correram para dentro. O chão rangia sob seus pé