69. Dez contos de réis (Vicente)

O silêncio pesado foi quebrado pelo som seco de uma garganta sendo limpa.

— Dez contos de réis. É o que dou pela joia. — murmurou o avaliador, olhando da joia para Tereza e depois para Vicente, claramente desconfortável com a tensão no ar.

Tereza piscou, como se estivesse acordando de um transe. Vicente se afastou primeiro, sua expressão fechada e o peito subindo e descendo de forma irregular. Ela ainda sentia o calor do toque dele queimando sobre sua pele.

Vicente foi o primeiro a falar:

— Essa peça não está à venda.

A voz dele saiu firme, sem hesitação. Ele pegou o colar antes que o avaliador pudesse sequer tocá-lo e virou a peça entre os dedos. Então, com um movimento preciso, virou a parte de trás e ergueu o queixo.

— Veja. — Sua voz saiu mais baixa, mas carregada de algo perigoso. Ele estendeu a joia levemente para Tereza, como se quisesse esfregar a verdade em seu rosto. — M.A. Monteiro de Alcântara.

O brasão de sua família cravado na peça brilhava sob a luz da loj
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