Desde a perda de sua amada esposa, Lorenzo tem lutado sozinho para criar suas filhas, mas o desespero fez com que ele tomasse uma decisão sobre o futuro de uma delas, sempre temia que a família caísse em pobreza, e que suas filhas passassem necessidades ou fome. - E então Bruno, o que seria necessário para que os lucros fossem igualitários? Lorenzo pergunta no escritório de Bruno. - quero a mão de sua herdeira mais velha. Revoltado, Lorenzo esbraveja. - jamais terá a mão de minha filha! Bruno solta uma gargalhada irônica. - posso fazer sua empresa afundar, você sabe muito bem disso. Aquelas palavras fizeram Lorenzo apertar o punho com força, fazendo sua mão sangrar. - se não quer que sua empresa afunde, e sua família caia na miséria, pense nisso, aceite minha proposta Lorenzo Fiori, e nada faltará para sua família. Ele pensa por um longo momento. - fechado. Sendo assim, Lorenzo assinou o contrato.
Leer másLorenzo entrou no escritório de Bruno, acompanhado pelos policiais, junto a Leonardo, ele estava determinado a encontrar provas da culpa de Bruno. Os policiais começaram a revistar o escritório, procurando por qualquer coisa que pudesse incriminar Bruno. Lorenzo, por sua vez, foi direto para a mesa de Bruno. Ele começou a revistar as gavetas, procurando por qualquer coisa que pudesse ser útil. E então, ele encontrou um mapa, dobrado e escondido em uma das gavetas. Lorenzo desdobrou o mapa e o examinou. Era um mapa da rota que o barco de Isabella estava seguindo. E então, ele viu as letras de Isabella, escritas no canto do mapa. "Estamos sendo atacados", lia-se no mapa. "Soube por um dos marinheiros que estavam planejando um motim, o responsável, não é nosso tripulante, ele se chama Bruno Rossi, e se infiltrou em nosso navio. Lorenzo, se um dia encontrar esse mapa, saiba que eu te amo, e nunca vou deixar de amar você e nossas filhas." Lorenzo sentiu um golpe no coração. E
Lorenzo caminhou pelo cais, observando as embarcações que se balançavam suavemente na água. Ele havia decidido fazer uma visita às embarcações na empresa de Bruno para verificar como estava o andamento dos negócios. Ao se aproximar de uma das embarcações, ele notou que havia algo estranho. A marcação da sua família, que era uma tradição que remontava a gerações, estava em uma das embarcações, mas não era uma de suas embarcações, era de Bruno. Lorenzo sentiu um arrepio. Algo não estava certo. Ele chamou um se seus capitães e perguntou sobre a marcação. O capitão pareceu nervoso e hesitou antes de responder. - Eu... eu não sei, senhor. Eu não notei que a marcação estava ali. Lorenzo sabia que o capitão estava mentindo. Ele podia ver a culpa nos olhos dele. - Eu quero que você investigue isso-, disse Lorenzo, sua voz firme. - Eu quero saber o que aconteceu com a marcação da família. O capitão assentiu e se afastou, deixando Lorenzo com mais perguntas do que resposta. aprove
Leonardo tentou controlar seus ciúmes, não queria mostrar sua vulnerabilidade diante de Bruno. Mas era difícil ignorar a forma como Bruno olhava para Elisa, como se ela fosse sua propriedade. Bruno, percebendo a tensão, sorriu ainda mais. -Então, Elisa, qual é o seu tipo de flor favorito? Ele perguntou, aproximando-se dela de forma invasiva. Elisa sentiu-se desconfortável com a proximidade de Bruno e tentou se afastar, mas ele a segurou pelo braço. - Não precisa se afastar, minha querida. Estou apenas tentando conhecer melhor seus gostos. Giulia, sentindo a tensão, agarrou-se à mão de Elisa, olhando para Bruno com desconfiança. Leonardo, vendo a cena, sentiu seus ciúmes explodirem. - Eu acho que Elisa já respondeu sua pergunta, senhor Rossi. Ele disse, tentando manter a calma. Mas Bruno não se intimidou. - Ah, não, não respondeu. E eu estou ansioso para saber. Ele olhou para Elisa, esperando uma resposta. Elisabetta olhou para Bruno com desagrado, sentindo-se desco
Preocupada, apenas olhava de relance para Elisa, com o canto dos olhos, decidindo perguntar ou não. - Elisa? Giulia perguntou com um olhar preocupado, tirando Elisa de seus devaneios. - como? - nada não. Analisou as mãos, Elisa estava nervosa com sua irmã, ela a viu assustada naquela noite, correndo, enquanto o homem estava com dor pondo a mão na boca. Giulia estava na varanda do quarto, olhando as estrelas como sempre fazia. "vovó me disse que assuntos assim devem ser evitados, que é para perguntar apenas se for uma emergência, em que algo esteja em risco, o que eu faço? Elisa estava claramente assustada, devo perguntar? não quero que ninguém machuque minha irmã." pensa consigo mesma. - eu vi tudo naquela noite. então deixa escapar,deixando Elisa congelada com uma expressão de pânico por um momento engolindo em seco, ela sabia que não era apropriado contar para ninguém, mas Giulia é sua única confidente além de sua avó, mesmo tendo apenas onze anos, ela pensava como u
Na semana seguinte pela manhã, Elisa já estava pronta para sair, e estava animada, desceu rapidamente as escadas, encontrando seu pai tomando uma xícara de chá. - Buongiorno! Ela o abraça em seguida dá um beijo na bochecha de Giulia. - essas leituras estão te fazendo muito bem! Comenta Lorenzo, e Giulia concorda dando uma mordida em um pão crocante e quentinho. - sim! são maravilhosas. Elisa pega uma maçã e leva sua cesta que havia preparado mais cedo. - até mais tarde- se despede. - tenha uma boa leitura- Seu pai acena com um sorriso. no caminho para a livraria, Elisa observava tudo ao redor, e percebeu o quão lindo estava o céu naquela manhã, azulado, com nuvens amareladas, os raios de sol rodando uma vista colorida e dourada em seu caminho. Ao ver Leonardo parado em frente a livraria, sentiu borboletas em sua barriga. ou será que era fome? O cocheiro abriu a porta da carruagem e a ajudou a descer. - muito obrigado, ah e venha me buscar antes do jantar aqui neste
Ela sabia da atual situação, a família não estava falindo, ele estava apenas se preocupando que seu filho estivesse passando tempo demais no trabalho e acabasse sozinho pelo resto da vida. Ela sabia a verdade, porém esperava que Pietro demonstrasse preocupação com Leonardo, mas não dessa maneira, apenas conversando sobre, mas Pietro não sabia conversar com o próprio filho, era duro demais com o rapaz. Pois via um homem, e não mais o seu bebê pequeno que corria pela casa com um fano entre as pernas. Ariella assistia tudo atônita, porém tomou uma atitude manipuladora. - senhor e senhora Vitale, acho que devo ir embora, falaremos sobre o casamento outra hora, quando todos estiverem calmos. Com um sorriso e um tom doce e gentil, levantou-se da mesa de jantar. - sente se minha querida, você não comeu nada, se sair de barriga vazia, ficará doente no frio lá fora. A mãe de Leonardo pediu com educação, foi tão serena que Ariella não recusou, aceitou e sentou-se novamente. Leonardo encar
- talvez haja um equilíbrio entre amor e obrigação. com um sorriso forçado Bruno não a provocou, apenas tentou amenizar o conflito entre Elisabetta e a família. Lorenzo por sua vez já esperava esse comportamento protestante de Elisabetta, ele apenas ignorou o comportamento dela e se levantou da mesa de forma sutil, respirando profundamente. - o casamento é um tema complexo, discutiremos em breve os detalhes. Bruno se levanta em seguida olhando para o relógio novamente. - compreendo e concordo plenamente. Elisabetta ainda sentada, suspira derrotada chamando a atenção do homem a sua frente, ela não imaginava que ficaria tão desconfortável com toda essa situação durante o jantar. - eu preciso refletir sobre isso. Bruno, no entanto, parecia estar compreendendo, ele queria possui la logo, torná-la sua esposa o mais rápido possível. - agradeço pelo jantar, estava esplêndido, mas devo encerrar a noite. Ele fiz alinhando seu terno e arrumando a gravata borboleta. Lorenzo olha fr
A criada sai, junto com Elisabetta do quarto, e ambas descem as escadas, a criada vai para a cozinha, enquanto Elisabetta encontra com seu pai o pretendente e sua avó Adelaide no salão Fiori, ainda não estavam sentados nas cadeiras, estavam esperando a jovem chegar. - boa noite, pai. Elisabetta cumprimenta serena, como a lua. - noite tranquila senhor. Bruno foi cordial em uma postura impecável. - boa noite a todos. Senhora Adelaide cumprimenta balançando a cabeça para cima e para baixo. - Elisabetta, conheça Bruno Rossi, um homem Lorenzo os apresenta. Bruno pega a mão de Elisabetta e beija sentindo seu perfume de jasmim. Elisa observa atentamente, ele estava com um terno preto, camisa branca e gravata borboleta, calças pretas, sapato de couro fino, seus cabelos eram pretos, e seus olhos da mesma cor, seu maxilar forte, um belo nariz afilado, sobrancelhas finas arqueadas, aparentemente mais velho que Leonardo. -estou honrado em conhecê-la senhorita Elisabetta. Você supero
Ela morde o lábio inferior de maneira que seja imperceptível, chegando mais perto sentindo seu coração acelerado ao sentir o perfume amadeirado dele de perto, e no ouvido direito, com um doce sussurro - o que me deixa feliz, são rosas vermelhas, e passear de barco, ou dançar a luz do luar. Ele se aproxima do ouvido direito dela, fazendo Elisa sentir um leve arrepio. - entendi. se afastando e posicionado começou a escrever.- não é clichê minha senhorita, é interessante, é inspirador.pontua empolgado. "Perfume de rosas vermelhas ao luar Sob a luz prateada do luar, Dançam gotas de perfume raro, Rosas vermelhas, amor e paixão, Em cada molécula, um cantar. O aroma sedutor, suave e doce, Enche o ar de mistério e magia, Luz do luar, sobre pele roce, E o perfume de rosas alma envolve. No jardim noturno, onde sombras dançam, As rosas vermelhas, segredos sussurram, Seu perfume, um convite ao sonho, Sob o luar, corações se rendem." Para Elisa, de Leonardo Vit