Uma semana para se livrar do inferno, vulgo escola e ir para qualquer lugar que desejassem sem a presença dos seus pais. Mas é claro que isso não daria certo. Angelica Verona é uma menina diferente das outras. Mal humorada, agressiva, estressada, mal educada, mandona, egoísta, egocêntrica entre outros adjetivos que não param de acrescentar em sua lista está vivendo neste inferno e quando vê uma luz no fim do túnel ela é fechada por um bruta montes de nome de mostarda (na opinião dela) Patrício Luiz, que se apresenta aos seus pais como novo namorado de Angelica por causa de uma aposta que fez com seu amigo. Angelica sabendo disso faz de tudo para se livrar do encosto, mas os seus pais decidem dar uma passagem para Patrício viajar com sua filha, Angelica para um lugar que ninguém desejaria passar suas férias: Um acampamento. Mas neste lugar algo lhe reserva. O passado que a atormenta em seus pesadelos retorna em carne e osso. Será que Angelica irá conseguir se livrar de Patrício? Que mistério Verona esconde? E o que o ex namorado tem a ver com a história? Embarque no inferno particular de Angelica Verona, a menina que esconde o seu passado.
Leer más– Eu te odeio! – Grito fechando a porta com força, fazendo as pessoas ficarem com aquelas caras de surpresa com a cena que foi presenciada anteriormente.
Não está entendendo? Eu explico.
Simples, eu acabo de ter um momento de histeria com o cara que eu odeio cujo está no presente momento na minha sala com a minha família tentando explicar alguma coisa para fazer com que eles aceitem minhas gritarias.
Talvez ele fale que estou bêbada, ou que estou de TPM. Não sei. Só sei que quero matar aquele garoto com uma faca bem no meio do coração e ficar olhando para ele enquanto morrer lentamente e pedindo socorro.
Ok. Isso foi meio psicótico, mas não tenho culpa se ele me faz sentir assim.
Quem é ele? Simples, seu nome é Patrício Luiz, o príncipe encantado de todas as meninas idiotas e o meu pior pesadelo, claro por que por alguma força do universo estou amarrada naquela pessoa, de nome mais idiota. O que é Patrício? Um nome de mostarda? E a combinação de Patrício Luiz? O que é isso mesmo? Mostarda em minha opinião ou alguma bolacha que deu errado. Tudo leva a mesma coisa: Mostarda! Eu não gosto, então a comparação é perfeita!
Patrício Luiz tem cabelos loiros que vista de outro ângulo se tornam fios dourados, aquele dourado que não encontramos por ai. Seus olhos é uma confusão. É como uma junção de todas as cores que acabaram se tornando azuis escuros que muda de cor conforme seu humor e lugar que está. Aqueles olhos que são capazes de fazer qualquer pessoa sem cérebro desejaram que ficassem te desejando. Humph! Idiotas. E seu corpo? São aqueles físicos de jogadores de futebol americano que vimos nos filmes, isso mesmo aqueles que são burros e gostosos. Argh! Eu não estou bem mesmo. Mas ele possui músculos definidos, barriga de tanquinho com apenas 17 anos. Ele vive na academia ou surfando, isso explica a cor de sua pele agora bronzeada. Ele possui aquele bronzeado que não fica bem para a maioria das pessoas, aquele que poucos já conseguiram. E isso faz com que as outras idiotas sem cérebros gostem mais ainda deles.
– Ag. Saí dai! – Ouço alguém me chamar batendo na porta. Sua voz era grossa e chata de ouvir, isso mesmo era de Patrício.
– Cala a boca e não me chama de Ag. – Eu grito sem abrir a porta. – Vai embora seu idiota!
– Ag. Sai dai e vamos conversar. – Ele falou mais uma vez batendo em minha porta.
– Já disse para não me chamar de Ag. Seu idiota! – Grito de volta e me jogo em cima da minha cama.
Você deve estar se fazendo outra pergunta certo? O que é Ag? Simplesmente é o apelido que as pessoas inventaram para o meu nome, Angelica. Isso, eu tenho um nome tão lindo sou chama por duas letras, uma vogal e uma consoante. Deprimente!
Meu nome é Angelica Verona, conhecida com Ag. Tenho 17 anos e estou no último ano da escola, o que na minha história que irei contar não interfere muito. Tenho longos e cacheados cabelos ruivos naturais e olhos verdes que nem o mar quando o sol b**e nele. Tenho uma altura e peso na média das garotas da minha idade. Minha pele é clara, não como um papel, mas clara. Não tenho namorado, pelo menos não de verdade. Não sei fazer nada de bom na minha vida, tirando o fato de saber fotografar, o resto eu não sei fazer. Isso quer dizer que não sei cantar, dançar ou até mesmo cozinhar, ora eu vivo na casa de meus pais, o mínimo que eles têm que fazer é me alimentar.
Falando em meus pais, eles são bem legais, quando querem. São exigentes para caramba, sem contar o fato deles sempre estarem brigando, porém são super fofos e meigos quando estão com visitas. Meus pais tem medo de um monte de coisas e isso inclui eu ser sequestrada por alguém quando estou comprando verduras no lado de casa, na feira. É eles são paranoicos devido à profissão de meu pai.
Antônio Jaspear Verona, 47 anos. Possui olhos que nem o meu, verdes. Cabelos castanhos puxados para o chocolate. Sempre está com sua roupa de trabalho. Ele é policial, ou seja, perigo constante... Ou qualquer coisa do tipo que ele vive repetindo dentro de casa. Meu pai é sério, não é muito de rir (o que é uma pena, ele devia usar mais os cantos da boca) e é muito dedicado e determinado. E tem um jeito meio estranho quando eu apresento algum namorado para ele.
Sofia Rincón Verona, 45 anos. Possui olhos castanhos e comuns. Cabelos ruivos iguais aos meus. Sempre está vestida com uma de seus vestidos florais com tamancas nos pés. Ela trabalhava em uma floricultura, agora fica em casa cuidado de tudo, desde que a antiga empregada se demitiu, alegando que essa casa era uma loucura e que não iria aguentar mais colheres em seus cabelos, longa história! Ela é alegre, sempre ri e é simpática. E quando eu apresento um namorado novo, ela se faz como “mãe de propaganda de margarina” mesmo que involuntariamente.
– Angelica Verona, abra essa porta e comece agir com uma mulher. – Brandiu Patrício no lado de fora do meu quarto.
– Vai embora seu idiota. – Eu grito novamente para ele.
Agora novas perguntas estão se formando em sua cabeça, certo? Pois bem, tenho algumas coisas para dizer para vocês... Patrício Luiz é meu namorado! Acreditem nisso, pois eu mesma demorei um bom tempo para acreditar, ele realmente é meu namorado, ou melhor, meu namorado de mentira. Isso não é magnifico? Existe outra coisa melhor do que o garoto que você mais odeia em toda sua vida ser o seu namorado e estar sendo apresentados para seus pais alguns minutos atrás? Qualquer coisa seria melhor do que isso. Acredite em mim.
– Angelica Verona, eu vou arrombar sua porta se você não sair dai imediatamente! – Ameaçoumeu querido namorado de mentira.
– Vá em frente seu bruta montes, quero ver se é macho o suficiente para isso! – Grito de volta jogando meu pequeno cofre em formato de porco na porta do quarto. Não se preocupe, ele é metal... Não quebrou, mas deve ter assustado o cara do outro lado da porta.
Enquanto o meu querido namorado de mentira está tentando arrombar a minha porta, vou contar-lhe uma história, a minha história de como eu fui parar amarrada com esse idiota dos infernos.
Haviam se passado alguns bons meses desde meu último relato neste livro. Na verdade, eu achei que tinha o acabado já. Que não caberia mais eu escrever minha vida com Patrício, porque a história era sobre meu namorado de mentira. Porém, não poderia deixar de contar para vocês, leitores, o que aconteceu quando meus pais foram apresentados oficialmente para Patrício.– Patrício. – Chamo-o enquanto ele se vestia. – Você vai à casa de meus pais e não para um enterro de gente rica. – Digo revirando os olhos e rindo ao mesmo tempo.O idiota estava com um terno preto com uma camisa social branca, gravata borboleta, sapatos e calça social, sem falar no gel exagerado em seu cabelo fazendo um topete ridículo e nojento no topo de sua cabeça.– Angelica, eu vou ser apresentada o
Quem diria que o amor dos personagens poderia se transformar em um amor verdadeiro? Quem diria que eu estaria encenando uma pessoa espetacular como aquela com o homem que eu amava? Quem diria...!Porém, nossa dança de amor precisava ter um fim.E esse fim é Odette se matando para poder, só assim, viver um feliz para sempre com seu príncipe de contos de fadas. Então, ela se joga do penhasco e morre. Ou seja, eu acabo tendo que sair de cena da forma mais dramática e triste que há.E o Príncipe, não aguentando ver sua amada tendo esse fim, se joga atrás dela e morre para encontra-la no paraíso, onde seu amor será eterno...E o espetáculo acaba com uma salva de palmas de todos em pé.Bailarinos entram e agradecem. São jogadas flores para nós e eu
Sentia como se meu coração fosse pular de meu peito, fazer uma pirueta no ar e cair desgraçadamente no chão úmido e frio.Eu estava nervosa.Quem não estava nervoso?Hoje era o grande dia: A apresentação!Todos os preparativos estavam prontos. A orquestra estava sentando em seus lugares com seus instrumentos musicais gigantescos. A Senhora De Vil não parava de dar ordens para todos. Jéssica ajudava algumas bailarinas com suas saias e eu estava tentando ficar calma e não correr daquele lugar como uma maluca.– Deixe me ver... - Jéssica diz me assustando. - Agora, respire!Fiz o que ela mandou.– Seu vestido está magnifico! - Ela completou me avaliando. - Claro, fui eu que fiz! Agora, lembre-se do cuidado que se deve
Meu orgulho sempre fala mais alto do que qualquer dor que eu sinta.Algumas horas depois sai com Katherine para comemorarmos nossa – enfim – saída da escola em um barzinho perto de casa. Meus pais haviam saído para comer em um restaurante chique, então, não tinha muito com que eu me preocupar. Chegamos ao lugar e nos sentamos em uma mesa.– É a sua grande chance! – Kathe diz sorrindo para mim olhando para a porta.– Que? – Eu não havia entendido o que ela quis dizer e me viro para olhar o que Kathe estava vendo.E ali estava, o amor da minha vida... Patrício Luiz.Eu o olhei rapidamente e depois virei meu rosto torcendo para que ele não me visse. Eu não estava nem um pouco preparada para falar com ele, ou para senti-lo perto de mim.Porque o
– "Eu sei, tudo pode acontecer. Eu sei nosso amor não vai morrer. Vou pedir aos céus, você aqui comigo. Vou jogar no mar, flores para te encontrar... Não sei, porque você disse adeus. Guardei o beijo que você me deu..." - Cantarolei enquanto assinava os papéis da escola.Enfim eu estava livre da escola, para sempre.Hoje era o último dia de escola e eu estava imensamente feliz porque eu não precisaria vir mais para essa bosta aprender merda que eu não irei usar na minha vida. Além de que eu não precisaria olhar mais para a cara de nenhum babaca metido a besta dessa escola.– "Vou pedir aos céus, você aqui comigo..." - Continuei cantarolando enquanto entregava os últimos papéis para a moça da secretária. - Tudo certo?– Tudo sim Senhorita Verona
– Angelica, chegou o momento. - Patrício disse depois de alguns minutos de silêncio das ambas das partes. - Quero saber de tudo agora.Eu o olhei incrédula.Eu sabia que esse momento iria chegar a minha vida. Sabia que chegaria a hora de ter que contar a verdade para a pessoa que eu amava, sabia até que estava na hora não iria demorar muito a chegar.Porém, eu não estava preparada.Eu não estava preparada para aquele momento, como tinha consciência que nunca estaria. Abrir, revirar e expor meu passado era mais doloroso do que se podia imaginar. Era como se estivesse tirando de mim uma camada protetora que eu necessitava, era como me colocar dentro de uma mesa e me deixar exposta, submissa a todos os testes que quisessem fazer em mim, e eu não podia revidar.– Patrício... - F
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