Luana Müller é uma jovem de apenas dezessete anos que está em busca de se tornar uma advogada de prestígio, Mas no meio deste trajeto ela é contemplada com a notícia de que o seu próprio pai entregou a sua mão a um homem desconhecido. No início a mesma se negou a participar Porém, sendo obrigada pelo seu noivo a dar continuidade. Seu atualmente marido é um homem amargo, arrogante, antipático, manipulador e intolerante E ao perceber que a sua esposa não é como ele cobiçava o mesmo irá proporcionar situações de repúdio a sua parceira. Em meio a este transtorno um novo amor será desperto, Trazendo grandes reviravoltas para a vida da nossa protagonista, não apenas a ela, mais para todos a sua volta...
Leer másNota da autora.
Olá, meus amores! Estou passando aqui para compartilhar um pouco sobre o meu livro. Ele aborda um tema muito importante: o preconceito. Lembrem-se de que os personagens são fictícios e não representam a mim ou a minha visão pessoal. As situações apresentadas na história, embora sejam fictícias, refletem triste e infelizmente o que acontece na nossa realidade. Sintam-se à vontade para comentar sobre seus sentimentos em relação aos personagens, mas peço que sejam gentis comigo! É apenas um livro, que toca em algumas realidades que muitos enfrentam. Agradeço pelo apoio de todos vocês! Gael Lewis... Meu nome é Gael Lewis, tenho 24 anos e moro em Nova Orleans, próximo a meus avós paternos. Meu pai chama-se Gregório Lewis e é o “ceo” de uma rede de empresas de tecnologia automotiva. Trabalhamos com processos essenciais para a evolução da indústria automobilística, que engloba técnicas e instrumentos importantes para o desenvolvimento, comodidade e principalmente, a segurança do motorista e dos passageiros do veículo. Ontem meu pai deixou um recado com a minha secretária, informando que eu precisava estar na empresa de Chicago, “às oito para uma reunião”. Peguei um voo de madrugada e aqui estou, esperando a convenção começar. Ele não é um pai muito carinhoso!... Ás vezes sendo até um pouco frio. Não sei o motivo, mas acho que talvez seja porque a minha mãe morreu no meu parto. Quando me contou essa história, eu tinha apenas 10 anos e a forma como ele me disse me comove até hoje. Me lembro de suas palavras... "eu a amava e foi muito difícil vê-la morrer, em meus braços na sala de cirurgia". Acredito que ele me culpa por tê-la perdido, pois sempre fez de tudo para me manter distante, inclusive me levou para morar em outra cidade aos 16 anos. Até mesmo em minha infância foi ausente. Nunca ia as apresentações do colégio, tão pouco saía nas fotos de meus aniversários, que aliás eram comemorados apenas com minha babá, a governanta de sua casa. Apesar de não ter tido atenção paterna e não ter conhecido minha mãe, não posso reclamar, pois Rosângela, a minha babá e madrinha, supriu todas as minhas necessidades de amor e carinho, mas me incomoda um pouco saber que eu o admirava como meu "herói dos carros" e ele nunca fez questão de estar comigo. Estava perdido em pensamentos quando fui desperto pela secretária, comunicando que eu deveria me dirigir à sala de reuniões. Caminhei até o fim do corredor e abri a porta. — Bom dia! — cumprimentei dirigindo- me a uma das cadeiras. — Até que enfim Gael! Pensei que não apareceria. — Meu pai reclamou olhando-me sério enquanto eu me sentava. — Eu estava aguardando ser chamado, pai. — Bom, então já podemos começar. — Proferiu nos entregando alguns papéis que continham vários gráficos em vermelho. — Heitor, sua empresa está à beira da falência e para não prejudicar a minha, vou desfazer a sociedade. Essa afirmação de meu pai, deixou-me pasmo. Não pude acreditar no que estava ouvindo, pois Heitor sempre foi um ótimo sócio e juntos fizemos grandes parcerias. É inaceitável que meu pai vire as costas no momento em que ele mais precisa. — Gregório, fiz um investimento errado, admito, mas você não pode me abandonar agora! — Seu sócio contestou incrédulo. — Eu posso sim! — Afirmou, e devido a sua postura rude, tentei interceder. — Pai, devemos ajudá-lo. É nossa obrigação! — Deixei claro que não concordo com sua decisão e ele debochou com um sorriso cínico. — Gael, te chamei aqui para você aprender como se dirige uma empresa desse porte. Se o ajudarmos, quem afunda somos nós. Eu o ouço e me recuso a acreditar que temos o mesmo sangue. A Sua indiferença e falta de consideração com quem tanto nos ajudou, só confirma que para ele a única coisa que importa é o dinheiro. — Pai, você não pode fazer isso ! Heitor sempre esteve conosco, mesmo quando nossa empresa não ia tão bem. Seria muita falta de ética abandoná-lo agora! — Falei e pude notar o ódio surgir em seus olhos. — Gael, aqui quem toma as decisões sou eu. — Seu tom de voz mudou e eu achei melhor me calar. Apenas respirei fundo e concordei mexendo a cabeça. — Gregório! Temos um contrato, não podemos acabar assim— olho para Heitor enquanto ele quase o implora por ajuda. — Então, poderíamos ter outro!— Observo que meu pai está pensando em algo. — Como!— Exclama Heitor o olhando ainda confuso com seu comentário, assim como eu. — Eu sei que você tem uma filha, ficaria honrado em te ajudar com o valor que você precisa, se me der a mão dela em casamento!?— Nesse momento tanto eu como Heitor olhamos para meu pai perplexo com a sua oferta. Eu não acredito que ele esteja usando da situação a seu favor novamente. — Minha filha tem apenas 16 anos!— Fico mais indignado quando ouço Heitor dizer a idade dela, sem me conter, eu o olhei mostrando que estou atordoado e também desapontado com a sua atitude. — Pai, o senhor está alienado! Ela é apenas uma adolescente!— Me olhando sério, ele levanta sua mão em minha direção ao bufar de raiva — Fica quieto Gael, essas são as minhas condições, o Heitor aqui é quem decide se vai pegar ou largar. — Eu não tô acreditando nisso!— Revoltado fecho minha mão batendo sobre a mês, me encostando na cadeira, enquanto observo Heitor que parece muito pensativo. — Eu não tenho muito tempo Heitor, o meu tempo é muito precioso— Respiro fundo, ao ver meu pai o pressionando ainda mais, enquanto sorri ao me olhar — Eu… Bom!….— Vejo que Heitor está sem resposta, ao se levantar colocando suas duas mãos sobre sua cabeça, andando de um lado para o outro. Como alguém fica indeciso quanto ao futuro de sua própria filha, eu realmente espero ouvi-lo dizer um “não”. — Eu….Concordo Gregório— Heitor para nos olhando, com um semblante triste Afirma que sim, “Meu Deus eu não acredito!”. — Heitor você não vai... não pode fazer isso com a sua filha— Quase sem palavras eu tento argumentar, me levantando e o olhando nos olhos. — Gael — Viro-me para meu pai que me chamou a atenção e continua a dizer me olhando — Não se meta no que você não foi chamado. — Como não, o senhor foi ao extremo! — olhando-o mais sério continuo a dizer— O Senhor passou dos limites, não se importa com ninguém, além de você mesmo pai! Ela tem a idade para ser sua neta. — Me respeita garoto!— as únicas palavras dele são essas, ainda com um ar de superior, me deixando extremamente triste. — Tudo bem Gael, não se preocupa— Sinto a mão de Heitor sobre o meu ombro, enquanto ele me olha sorrindo fraco — Como está tudo bem, com esse absurdo acontecendo na minha frente! Dois homens que se dizem maduros, tratando uma menina como se ela fosse um objeto,— Não consigo segurar minhas palavras e digo os deixando sem reação por alguns segundos. — Se não aguenta saia Gael! — ouvir meu pai dizer isso, só Afirma que ele ainda vai continuar com essa loucura, então os observando afirmo com um aperto no peito — Tudo bem! Essa reunião já deu para mim! Eu não vou me juntar a isso, tenho os meus princípios, com licença senhores! — Eu não sei porque o meu pai nunca concorda comigo. Mesmo ele sendo assim sempre procurei estar ao seu lado, porém dessa vez não! Eu não vou fazer isso, me retiro da sala de reuniões enquanto eles permanecem. Sinceramente eu não conheço a filha do Heitor, mas sei que ela não vai gostar...Gael LewisEsta sendo um acontecimento atrás do outro, minha mãe já está conosco novamente se recuperando a cada dia, graças a Deus! Ainda não toquei no assunto com ela sobre o contrato, não quero deixá-la muito emocionada por esses dias. Mas eu chamo ela de mãe todos os dias e sei que ela ficou um pouco impressionada com isso, porque eu fazia as vezes. Os pais da Luana chegaram e eles não se dão bem, na verdade a mãe dela não suporta mais o pai. Voltei para o meu apartamento ao lado com uma saudade da minha pequena, todas as noites, porque durante o dia estamos juntos, todos estamos nos dando super bem, a mãe da Luana a princípio ficou com receio sobre mim. Mas os dias foram se passando e ela acabou pegando confiança em mim, me chama até de filho. Na verdade as três estão se dando super bem, e eu fico feliz com isso.Não vejo a hora disso tudo acabar, e pedir a minha menina em casamento! Eu espero que ela aceite, guardei as alianças com o maior carinho, esperando este momento, que
Luana Muller ****Os dias foram se passando, o meu relacionamento com o Gael só estava sendo perfeito a cada dia, eu o amo muito e é um sentimento recíproco graças a o bom Deus. A nossa conexão é perfeita, a nossa sintonia é maravilhosa, ele é o homem espetacular, amo estar com ele, a sua presença me deixa totalmente feliz a todo o momento.A cada dia que passa a cada momento que passo com ele é como se a minha memória gravasse tudo ao me mostrar ao longo dos dias. Ainda me lembro quando o conheci como se fosse ontem e acredito que nunca vou me esquecer. Pois foi um dos melhores momentos da minha vida, sei que estou fazendo errado perante a lei estando com o Gael sem estar divorciada do Gregório. Mas eu sei que não sinto nada pelo mesmo a não ser "pena."E o mesmo não sente nada por mim a não ser "nojo," como ele já jogou na minha cara várias vezes, e jogaria mais se estivesse a oportunidade. Dona Rosângela só melhorou a cada dia, saiu do hospital com três dias depois da cirurgia,
Luana Muller Tudo está tão intenso, de um jeito bom? Em partes sim! Em outras está confuso de mais, minha pressão oscilando sem amenos eu senti-lá, eu não consigo pensar direito as vezes me dá um branco, é tanta coisa acontecendo que me pego pensando quando vai terminar.Me afeto a pergunta do doutor sobre os meus pais biológicos, eu sempre quis saber do porquê eles me deixaram em um orfanato, mas agora do jeito que a minha vida está, se eu pensar ainda mais sobre isto, acredito que eu ficarei louca.Então vamos dar uma pausa, quem sabe um dia eu descubro o que aconteceu com a minha família biológica. Estamos na cozinha juntos preparando o jantar.Estou picando o alho, enquanto o meu lindo está tentando falar com o meu pai! Duas chamadas direto para a caixa postal. Mas na terceira ligação ele atendeu, enquanto o Gael colocou no viva voz.— Gael, tudo bem aí? — Mais ou menos Heitor! Precisamos que você e sua esposa venham para Chicago o quanto antes, está tudo bem, não se preocupe, m
Gael LewisEu disse que essa mulher é a da minha vida! E eu vou fazer de tudo para ela continuar ao meu lado, føda-se o meu pai, ele não queria viver sozinho acabando com a minha vida, agora ele vai ficar. Percebi que a minha linda merece um pedido de casamento perfeito e eu vou fazer, este não é o melhor momento para pedi-la, vou esperar o dia em que ela assinar o divórcio e pedi-la em casamento, o melhor pedido que ela poderia receber, até lá eu vou pensar em algo perfeito para ela.Eu amo essa mulher até mesmo quando estou com meus pensamentos confusos, ela tem um jeito de ajeitar para mim. Ela é o meu tudo! Após dizer a ela que vou ver a minha mãe. Minha linda permaneceu me esperando, enquanto caminhei entre aquele corredor com o meu coração na mão. Hoje será a primeira vez que eu vou ver a Rosângela como minha mãe, mãe de verdade e ainda nesta situação. O meu Deus! Porque eu não descobri antes?Assim que cheguei na frente da UTI, permaneci parado olhando o nome do mesmo alguns
Luana Muller.Depois que o meu lindo foi resolver os seus assuntos, eu realmente espero que não seja o mesmo de ontem que o deixou nervoso, mas eu vou ter que confiar nele.Permaneci esperando, porque estão em atendimento de emergência lá dentro, tomara que não seja com a dona Rosângela! E quem for que seja que melhore porque hospital é horrível. Estou sentada aqui apenas olhando para a porta, que permanece fechada com uma luz vermelha acesa sobre, que horrível isso meu Deus! Imaginar que tem alguém lá dentro precisando de ajuda.Coloquei minhas mãos entre minhas pernas e permaneci em silêncio, depois de algum tempo a luz se apagou e mais alguns segundos apareceu uma enfermeira sorrindo ao perguntar se eu era visita! Afirmei que sim, então ela pediu que eu entre já me ajudando com aquele monte de coisa que tem que vestir. Após ela me perguntar quem eu queria ver, falei ser a Dona Rosângela e em seguida perguntei se a pessoa que estava passando mal estava bem. Sorrindo ela afirmou q
Gael Lewis.Observar a luz vermelha me deixa aflito a qualquer momento, o alarme pode acionar a imprensa inteira, aí eu tô fundido!… Se o meu pai aparece aqui também, eu tô ferrado.Questão de mais alguns segundos a luz vermelha se apagou, e em seguida ouvi um pequeno barulho de destrave e a luz verde acendeu. Boa Gael! Poderia ter trocado a senha pai ao longo dos anos. Abri rápido e vi alguns papéis, e um monte de notas de dinheiro! Porque ele não coloca no banco? Ignorei o dinheiro e retirei os papéis rápido colocando sobre a mesa dele, olhando um por um rapidamente.Vejo documentos da empresa, sobre empresa, empresa, espera! O contrato do casamento da Luana é a parte que teria que ter ficado com o pai delas, os dois documentos estão juntos. Olhei para a porta e continua fechada, em seguida vejo a impressora, dou passos rápidos e imprimi uma cópia do documento que seria do Heitor. Vou pegar a original e colocar a cópia no lugar, tomara que ele não perceba que a original sumiu ant
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