Os três dias de folga haviam passado como um sopro — delicados e intensos, entre cafés, conversas e uma proximidade sutil que começava a florescer. Sophia sentia uma quietude gostosa no peito, uma expectativa leve cada vez que trocava mensagens com Luna. E Luna… bom, ela se pegava sorrindo sozinha ao lembrar da maneira como Sophia a olhava. Como falava seu nome com aquela voz baixa, segura, e ao mesmo tempo cheia de uma doçura que fazia seu coração bater mais forte.
Mas a segunda-feira chegou, e com ela o peso das responsabilidades.
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Empresa – Segunda-feira, 8h17
Sophia caminhava pelos corredores com sua pasta de couro em mãos e os cabelos soltos, levemente ondulados, vestindo um blazer de linho cru que contrastava com sua calça preta justa. Ela parecia impecável — como sempre — mas havia uma diferença em seu olhar. Algo mais suave. Mais presente.
— Bom dia, Luna — disse ao cruzar com a jovem no elevador.
— Bom dia, Sophia.
Sophia sorriu ao notar a forma como seu nome escapava