Novas Esperanças e o Gosto Amargo do Adeus
ISABELA
Eu estava no quarto na pousada, o ar fresco da manhã entrava pela janela aberta, trazendo o cheiro de terra molhada e flores. Assisti, um sorriso leve nos lábios, enquanto Sofia brigava com Carlos para que ele comesse seus legumes, como uma mãe repreendendo uma criança malcriada. A operação de Carlos tinha sido um sucesso estrondoso, um milagre, e parecia que Sofia era muito mais forte que ele, já que ela já se movimentava tão bem pela quarto enquanto ele ainda permanecia em uma cama, convalescendo, um pouco ranzinza. Acho que é porque ele já estava bastante debilitado antes da operação, o que tornava sua recuperação mais lenta.
— Não aja como uma criança malcriada, querido! — Sofia rosnava, as mãos na cintura, e tudo parecia tão engraçado. Eles pareciam se gostar muito. Nessa semana que se passou, desde a cirurgia, eu venho notando o quanto Carlos sempre quer mostrar para Sofia o quanto se importa com ela, pequenos gestos, palavras c