Enquanto atravessava o corredor de volta, com a lanterna já fraca, Jonas não parava de pensar na foto que havia visto no outro apartamento — aquela do bar universitário. A figura borrada no fundo... agora parecia ter o mesmo formato da máscara do homem da foto ritualística.
Ele parou por um instante, encostando na parede, o peito subindo e descendo rápido.
— Não pode ser coincidência...
Era o mesmo homem. A mesma máscara. O mesmo padrão.
O colar que havia encontrado com a vizinha queimava de leve no bolso. Estava começando a achar que aquilo não era apenas um símbolo... mas uma chave.
Lá fora, a cidade estava em silêncio, abafada pelo peso das nuvens de fim de primavera. A luz fraca que passava pelas janelas dos corredores revelava o concreto úmido, as frestas nas paredes, e o som distante de São Paulo à noite — buzinas, sirenes, vida pulsando... mas estranhamente distante agora. Como se ele estivesse em outro lugar, mesmo estando no coração da cidade.
Descer não era uma opção.
Ele le