Jonas começa a vasculhar o cômodo à procura de qualquer indício sobre o passado do Pesador.
No canto, encontra um baú baixo coberto por um tecido gasto. Ao abrir, o cheiro de mofo o envolve. Lá dentro, há brinquedos antigos de madeira, uma manta de bebê desbotada e um diário infantil, com a capa marcada pelo desenho de um gato dourado — o mesmo da estátua que ele tocou.
Folheando com cuidado, ele vê as primeiras páginas cheias de rabiscos e desenhos de um menino sorridente com seus pais, vestindo roupas luxuosas. Conforme avança, as páginas se tornam mais confusas e manchadas, algumas com marcas escuras que lembram sangue seco.
Entre as anotações, Jonas encontra nomes de criados, acompanhados de palavras como “mentiroso”, “traidor” e “roubou-me tudo”. As últimas páginas são quase ilegíveis, escritas com traços violentos, repetindo uma única frase:
> *"Eles vão pagar… todos vão pagar."*
Ao fundo do baú, Jonas encontra um medalhão quebrado com a imagem gravada do bebê — a mesma criança