Jonas respirou fundo, apertando o mapa amassado na mão suada. A escada diante dele parecia mais longa agora, como se os degraus se estendessem além do possível. Cada passo ecoava entre as paredes úmidas e descascadas.
Subiu devagar até o próximo andar — o sétimo.
Ali, algo imediatamente o incomodou.
O cheiro.
Era diferente dos andares abaixo — um odor metálico misturado com algo rançoso, adocicado. Como carne deixada ao calor por dias. Jonas cobriu o rosto com a manga da camisa, tentando abafar a ânsia que crescia na garganta.
A luz natural que entrava pelas janelas do corredor era ainda mais fraca naquele trecho do prédio. As lâmpadas do teto, apagadas pela falta de energia, pareciam olhos mortos olhando para ele.
E então ele percebeu: no chão, espalhados como uma trilha irregular, havia símbolos desenhados com alguma substância escura — talvez sangue seco. Marcas feitas à mão, sem precisão, mas carregadas de intenção. Círculos, setas, palavras que ele não conseguia ler direito.
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