Harper acabara de chegar ao apartamento de Enzo. Ele não se deu ao trabalho de buscá-la pessoalmente, delegando a tarefa a seus subordinados. Isso já a deixou irritada.
— Como pôde não me buscar naquela clínica, Enzo? Mandou seus subordinados? É assim que vai me tratar agora? — gritou, furiosa.
Enzo, que estava sentado, levantou-se de uma vez e agarrou o pescoço dela com força.
— Quem você pensa que é para falar comigo nesse tom? Não se iluda achando que é tão especial assim. Do mesmo jeito que te coloquei na minha cama, posso te tirar dela. Não pense que abrir as pernas para mim te dá o direito de me desafiar — esclareceu, com frieza.
Ele soltou o pescoço dela, deixando uma marca vermelha de seu aperto. Harper tossiu algumas vezes, levando a mão ao local machucado.
— Agora saia da minha frente. Vá para o quarto de hóspedes. Não quero você na minha cama hoje — ordenou, voltando a se sentar.
Harper entrou no quarto de hóspedes com passos firmes e furiosos, pressionando os dedos contra