Cecília, a governanta, se aproximou de Sophia, curiosa sobre a mesa do café da manhã.
— Posso mandar tirar a mesa, menina? — perguntou a governanta, com sua habitual gentileza.
— Ainda não, Cecília. Benjamim está conversando com a Megan. Quando eles saírem, pode mandar tirar — respondeu Sophia, com um sorriso cúmplice.
Na sala de jantar, agora fechada, Benjamim limpou a boca com o guardanapo, levantou-se e contornou a mesa, aproximando-se de Megan. Vestia um terno cinza impecavelmente ajustado ao seu corpo atlético, e sua presença, ao se aproximar, fazia Megan se sentir, como sempre, uma presa vulnerável diante dele.
— O que você precisa falar comigo? — perguntou ela, assim que ele parou à sua frente, sua voz carregando uma mistura de curiosidade e cautela.
— Você dormiu bem? — indagou ele, com um tom calmo, mas enigmático.
Megan franziu a sobrancelha, surpresa com a pergunta trivial.
— Você me pediu para ficar só para perguntar isso? Poderia ter feito essa pergunta durante o café —