Benjamim foi até a porta, trancou-a com firmeza, retirou a chave e a guardou no bolso. O som seco da trava girando fez Megan engolir em seco. Ele começou a se aproximar, e ela, instintivamente, tentou desviar sua atenção.
— Você conseguiu descansar? — perguntou, com uma suavidade calculada.
— Sim... mas acordei e não te vi. Vim te procurar. Por que não me pediu para te ensinar? — Ele não havia esquecido.
— Eu só aproveitei que eles já estavam aqui disputando, e ela me deu algumas dicas. Quer ser meu professor? — respondeu, mais tranquila, ao perceber que ele não estava irritado.
— Fique na posição.
Megan obedeceu, assumindo a postura que Alice lhe havia ensinado. Mas, pelo fato de ele ter trancado a porta... ela imaginou que aquela “aula” teria outro tipo de intensidade. Mesmo ferido, Benjamim não parecia nem um pouco disposto a recuar.
Ele se posicionou atrás dela. O corpo dele encostou-se ao dela com firmeza, quente, presente — e por um instante, o som do mundo ao redor pareceu desa