Como havia imaginado, ele estava na outra sala. Megan o encontrou debruçado sobre a mesa, em frente ao computador. Parecia ter cochilado enquanto trabalhava. Ao vê-lo dormindo daquela maneira, pensou que, assim, tão vulnerável, ele nem parecia o homem perigoso que era. Por mais gentil que fosse com ela, Megan tinha plena consciência do que Benjamim era capaz.
Aproximou-se devagar, querendo acordá-lo de forma carinhosa. Ele também estava de roupão, com a cabeça apoiada sobre o braço esquerdo. Ela o abraçou por trás com delicadeza.
A reação de Benjamim, porém, foi imediata — e não como ela esperava. Ele se levantou num salto, sacando a arma do bolso do roupão e a apontando para ela. Megan congelou, completamente assustada.
Assim que percebeu quem era, Benjamim imediatamente travou a arma e a abaixou. Respirou fundo, tentando se recompor, e caminhou até ela com uma expressão arrependida.
— Megan, me desculpa… me assustei. Não costumo dormir nesse horário e acabei agindo por reflexo. Por