Marcos sentia alívio e irritação ao mesmo tempo. Alice colocou a vida em risco de forma imprudente, e, embora não quisesse admitir — nem precisava dizer em voz alta —, ele se preocupou com ela. Aproximou-se dela, levantou a viseira do capacete e falou pelo dispositivo de comunicação.
— Qual é o seu problema? O que tem nessa sua cabeça? — perguntou, o medo de que ela se machucasse ou morresse ainda pulsando em seu peito.
— Viva a vida, gatinho, viva a vida — respondeu Alice, com um tom provocador.
— Exatamente, é para viver a vida, não para se matar, sua idiota — retrucou Marcos, visivelmente irritado com ela.
A ordem era clara: o caminhão não podia tombar nem ser danificado naquela operação. Qualquer erro atrasaria a transferência da mercadoria, atraindo atenção indesejada, já que os carros de apoio vinham logo atrás, limpando a bagunça.
Alice apenas sorriu para ele, indiferente à bronca. A segunda fase de seu plano de conquista estava funcionando. Ela acelerou a moto novamente, posic