Bancando a detetive

Megan caminhava lentamente em direção ao escritório, ainda ao telefone com Melinda. Queria dar atenção a amiga, mesmo com a mente cheia de dúvidas sobre Benjamim.

— Megan, estou falando sério — disse Melinda, animada. — Pretendo ficar internada aqui por um bom tempo. Nunca vi tantos homens bonitos e gostosos juntos! Médicos, enfermeiros, pacientes... Sério, acho que estou no paraíso dos profissionais da enfermagem.

— Ficou maluca? — Megan riu, sozinha, com as maluquices da amiga. — Como você vai fazer para continuar internada depois de se recuperar?

— Não sei, talvez finja uma convulsão todo dia — respondeu ela, empolgada. — Você acha que é maluquice porque já tem o seu bonitão sarado. Por falar nisso, bem que você podia falar com o Benjamim para me arrumar um trabalho aqui. Imagina eu fazendo curativos nesse monte de homens sarados? Seria o sonho!

— Acho que alguém não vai ficar muito feliz em saber que você está tão empolgada com isso — brincou Megan.

— Tá falando do Andrew, amiga?
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