Lorena riu, mas o som foi amargo, cheio de desafio.
— Vai fazer o que? Vai me mostrar sua arma novamente? Vai ter que fazer melhor dessa vez. — Ela falou, tentando desestabilizá-lo, mas sabia que a situação estava se tornando perigosa. O corpo dela estava tenso, pronta para qualquer movimento.
De repente, em um movimento rápido, o segurança a agarrou pelos braços com força, puxando-a para o carro que estava estacionado na esquina. O som de sua respiração acelerada, o som abafado da porta do carro se fechando e o cheiro de couro do banco do veículo se misturaram ao pânico que começava a crescer dentro de Lorena. Ela gritou, com toda a força que tinha.
— Me larga, seu cretino! — Sua voz estava cheia de raiva e pânico, a adrenalina inundando seu corpo.
O som da porta batendo, o zumbido do motor do carro ligado e o cheiro de gasolina que invadia o ar fizeram com que Lorena se sentisse completamente fora de controle, sem saber como reagir. Ela