Pensamentos de Lorenzo.
Enquanto a música suave preenchia o ambiente com notas envolventes, misturando-se ao tilintar de taças e ao murmúrio constante das conversas, Lorenzo permanecia recostado próximo a uma das colunas de mármore, com um copo de uísque em mãos e os olhos atentos ao movimento do salão. O aroma de perfume refinado, de flores frescas e do álcool caro no copo criava um cenário envolvente, quase cinematográfico.
Seus olhos, porém, se fixaram em uma única figura — Rick Ocasek, seu pai. Impecável em seu terno escuro, Rick sorria de maneira genuína ao lado de Lorena, sua esposa, enquanto os dois interagiam com convidados, trocavam olhares cúmplices e pequenos gestos de afeto que passariam despercebidos a olhos desatentos. Mas Lorenzo percebia tudo.
Ele sentia admiração. Verdadeira. Profunda. Para ele, o pai era mais que um líder. Era um símbolo. Um homem que dominava com firmeza o submundo da máfia, mas que ali, diante da família, se