Narrado por Caveira
Passou uma semana desde que não tenho notícias das meninas. Pedi a um amigo de confiança para ir até a casa onde estavam e ver se conseguia descobrir algo. Nos últimos dias, tenho sentido uma sensação ruim no peito.
Finalmente, após algumas horas, meu telefone toca.
— E aí, Urubu, conseguiu algo para mim? — Pergunto aflito, sentindo a sensação ruim cada vez mais forte.
— Pois é, chefia, a casa em si está limpa, mas tem algumas coisas bagunçadas, como se elas tivessem saído correndo e não tivessem tido tempo de arrumar. — Fico mais preocupado do que já estava. O pior é que não há nada que eu possa fazer para mantê-las seguras.
— Mais alguma coisa? — Pergunto, ansioso por mais informações.
— Um dos carros está aqui, mas o outro foi encontrado no estacionamento do aeroporto. Talvez isso signifique que elas tenham conseguido sair do país. — Ele fala, tentando me tranquilizar.
Desligo o telefone e me deito na cama, olhando para o teto. Peço a Deus que guie os passos de