Narrado por Bruna
Estava quase chegando ao morro quando meu telefone começou a tocar. Vi o nome de Maitê no visor e achei estranho, já que havia saído de sua casa há pouco tempo. Atendi imediatamente, a preocupação me apertando o peito.
— Maitê, aconteceu alguma coisa? — Perguntei, com a voz tensa.
— Eu segui seus conselhos… — Maitê disse com a voz chorosa, e isso partiu meu coração, deixando-me com uma enorme fúria crescendo dentro de mim.
— O que ele falou? — Perguntei, tentando manter a calma.
— A questão é que ele não me atendeu, e provavelmente nem meu nome está salvo na agenda dele… — O choro sufocante dela me doeu profundamente, e o ódio por Gabriel cresceu em mim.
— Como assim? — Perguntei, confusa e irada.
— Uma mulher atendeu o telefone dele e perguntou com quem era, porque não tinha nome no visor…
Filho da mãe, como ele ousa tratar minha amiga assim? Eu ainda o defendi e a encorajei a ligar para ele.
— Amiga, não fica assim. Ele é um idiota. Mas calma, não se estresse, lem