Capítulo 152

A mansão Ravelli parecia mais clara, não apenas pela luz que entrava generosa pelas janelas altas da sala principal, mas pela atmosfera diferente, quase leve, que se espalhava pelo ambiente. Luce corria de um lado para o outro, mostrando desenhos para Giulietta, enquanto Paolo permanecia sentado ao meu lado no sofá, atento a cada palavra que eu dizia, como se o tempo tivesse aprendido a andar mais devagar ali dentro.

Ele já não era o mesmo homem rígido e distante que conheci no passado.

Havia algo nele que tinha amolecido.

PAOLO: Luce tem o seu jeito de falar.

comentou, sorrindo, enquanto observava a neta.

PAOLO: Mas os olhos… são do pai.

Sorri de leve. Aprendi a ficar tranquila nessas horas. Ouvir falar do pai da Luce antes me causava arrepios, mas agora, era tudo passado.

“Ela é uma mistura perigosa”, respondi. “Determinação demais para alguém tão pequena.”

Paolo riu baixo e balançou a cabeça.

PAOLO: Você fez um trabalho extraordinário com ela, Isabella. Sempre fez.

O elogio veio
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