A casa estava cheia de risos naquela tarde.
Depois do almoço, Theo empurrou a mesa para o lado da sala e começou a correr atrás de Luce, fingindo tropeçar de propósito. Ela gritava, gargalhando, enquanto tentava escapar dele.
LUCE: Você não vai me pegar, titio… você não me pega.
THEO: Ah, vou sim… é só questão de estratégia.
Eu observava da cozinha, sorrindo, até Luce se jogar em mim como se eu fosse um escudo.
LUCE: Mamãe, salva!
“Isso é jogo sujo”, respondi rindo, abraçando-a.
Theo fingiu indignação, mas logo se jogou no sofá, derrotado.
THEO: Duas contra um. Não vale.
Aquela cena simples me aqueceu o peito. Era raro sentir aquela leveza sem culpa, sem medo, sem o peso constante das decisões erradas.
Levei Luce para o quarto logo depois. O banho foi tranquilo. Ela falava sem parar enquanto eu lavava seus cabelos, inventando histórias desconexas e cheias de fantasia.
Quando terminei de vesti-la, penteei seus cabelos com cuidado e escolhi uma roupa confortável.
“Vamos sai