Eu a deixei… ela não questionou, não tentou me impedir… não fez nada! Mas veio atrás do James..
Isso já era demais para mim.
O mundo ficou estreito demais dentro do meu peito. O ar queimava. As mãos tremiam quando fui até o carro. Abri o porta-luvas com força, como se ele fosse o culpado por tudo, e senti o peso frio da arma na palma da mão.
Cada passo até a casa onde James estava, era combustível para a fúria. A imagem dela indo atrás dele martelava na minha cabeça, distorcida, cruel. Minha mente já tinha decidido a traição antes mesmo de vê-la.
Empurrei a porta. O corredor parecia longo demais, silencioso demais. E então… o quarto.
Eu vi Isabella na cama, só de lingerie vermelha, a pele contra os lençóis, James inclinado sobre ela, as mãos nela, a boca colada na dela. Beijos lentos, íntimos. Um quadro que rasgou algo dentro de mim. O sangue ferveu… O ódio ganhou forma.
A arma pesava menos do que a traição.
Fiquei ali parado, observando, respirando com dificuldade, enquanto