O sétimo dia desde o desaparecimento de Elisa começava a pesar como um século sobre todos. A cada hora sem notícias, a dor se multiplicava. Frederico, já debilitado pela idade, não conseguia esconder a ansiedade. Cecília, por sua vez, havia se tornado um furacão de emoções, alternando entre choro, raiva e incredulidade.
Naquela manhã, um telefonema chegou à mansão. A notícia correu como fogo: Elisa estava desaparecida, e o caso era tratado pela polícia como sequestro.
O quê?! ... Cecília quase derrubou o telefone das mãos. Isso não pode ser verdade… meu Deus!
Frederico, pálido, apoiou-se na bengala, os olhos marejados.
Minha neta… minha menina está em perigo…
Sem esperar, Cecília exigiu que o carro fosse preparado. Ela não iria ficar parada. Queria respostas. Queria Eduardo.
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A cena que encontrou ao chegar na cobertura foi um soco no estômago. Eduardo estava sentado, visivelmente destruído, mas ao lado dele, como sempre, estava Sophia, com sua expressão doce de falsa solidarie