A cidade de São Paulo pulsava com seu caos elegante, suas luzes, seus arranha-céus. Eduardo chegou para uma rodada de negociações com investidores asiáticos. Tudo estava programado: reuniões, jantares formais, contratos.
Mas, como tudo que realmente importa na vida, o inesperado surgiu.
Durante um dos almoços, um dos sócios comentou casualmente:
À noite teremos um presente especial. Consegui ingressos para a apresentação de Clara Vianna, a violinista do momento. Já ouviram falar?
Eduardo quase deixou o garfo cair.
Clara… Vianna?
Sim! Ela é um fenômeno. Consegue unir música clássica e contemporânea com uma performance cênica que arrepia. O teatro está lotado há semanas. Mas eu consegui convites numa área vip.
Interessante ... murmurou ele, tentando disfarçar o turbilhão dentro de si.
Clara.
Na mesma cidade.
Era destino ou tortura?
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Horas depois, Eduardo estava na poltrona central do Teatro Municipal, tenso.
O palco ainda estava vazio, as cortinas cerradas. Mas