Eu o desafio com meu olhar, tentando não ceder.
— Como é saber que pode ter meu corpo, mas nunca meu coração? — Respondo, com a voz firme, mesmo que meu corpo grite o contrário.
As palavras são como uma facada em seu peito. Seu rosto se contorce, e eu vejo uma faísca de raiva misturada com dor. Ele aperta os lábios e se aproxima, mais feroz que nunca.
— Então, primeiro, terei seu corpo. E nada nesse mundo fará com que eu pare de te amar. — Sua voz é baixa e cheia de promessa.
Eu mal consigo controlar o tremor que me invade quando ele começa a me beijar de forma possessiva, cada toque seu é como uma chama que me consome.
Ele me arrasta para o prazer e, quando tudo termina, o silêncio é insuportável. Fico ali, perdida, sem saber se estou mais longe ou mais perto de ceder completamente a ele.
Ele me deixou marcada de forma que não sei se poderei voltar a ser a mesma.
Quando tudo termina, eu fecho os olhos e me viro com o coração dilacerado e choro.
Ele me vira para que o encare de frente