A noite caiu sobre a cidade, mas no apartamento de Helena a luz azulada dos notebooks iluminava rostos concentrados. Helena, Júlia e Leonardo estavam lado a lado, como uma pequena força-tarefa improvisada.
Júlia digitava furiosamente.
— Estou cruzando os horários das postagens do perfil fake com a movimentação online de Isadora. Até agora, tudo bate. Mas quero mais que coincidência… quero provas.
Leonardo falava ao celular no canto da sala.
— Quero as imagens da portaria e da rua entre ontem e hoje. E me mande qualquer carro que tenha parado em frente ao prédio sem identificação. Sim, mesmo os que não desceram.
Helena observava os dois em silêncio, sentindo uma estranha mistura de gratidão e inquietação. Pela primeira vez em muito tempo, havia pessoas lutando ao lado dela. E isso era poderoso. Quase assustador.
Horas depois, Leonardo voltou ao sofá, deixando o celular sobre a mesa.
— A equipe de segurança vai trazer as imagens até amanhã cedo. E estou colocando um vigia particular na