A chuva castigava os vidros do veículo blindado enquanto Helena observava o caminho se estreitar em direção à zona morta do mapa.
— Estamos próximos do centro de pesquisa — disse Eva, com os olhos fixos no tablet. — Mas há interferência demais. O sinal da comunicação está piorando.
— Isso é o que ele quer — respondeu Helena. — Isolamento.
— Sem sinal. Sem socorro. Sem verdade.
Na base, Noah organizava a ronda noturna quando uma notificação discreta apareceu em seu terminal: mudança de senha nos protocolos de armamento da ala sul.
Ele franziu a testa. Aquilo não deveria ter sido feito sem aprovação dele ou de Helena. E Helena… estava fora.
Foi até a sala de monitoramento. A câmera da ala sul mostrava alguém digitando os códigos de acesso.
— Quem está aí?
Ele deu zoom.
O coração travou por um segundo.
Era Helena.
Ou… parecia ser.
— Não… não pode ser — sussurrou.
Noah correu para a sala de segurança.
No subsolo do centro de pesquisa, Helena descia com cuidado pelas escadas enferrujadas.