O nome de Helena Vasconcellos parecia reverberar na sala, como se ecoasse nas paredes frias do bunker. Camila apertava o envelope nas mãos, sentindo o peso daquela revelação esmagando seu peito.
Leonardo caminhava de um lado para o outro, visivelmente em choque, os olhos apertados, o maxilar travado, como se lutasse contra cada memória, cada fragmento de passado que agora ganhava outro significado.
— Eu sabia… — murmurou Alexandre, quebrando o silêncio. — Sabia que aquela mulher tinha mais sangue nas mãos do que negócios. Mas isso… — balançou a cabeça, incrédulo. — Isso muda tudo.
Rodrigo manteve-se em pé, braços cruzados, observando cada um com frieza e precisão cirúrgica.
— Entendam uma coisa — começou, sua voz soando como uma lâmina afiada. — Helena não é só uma inimiga. Ela é o epicentro. Tudo passa por ela. Ela financia, manipula, chantageia. Derrubar Helena… é derrubar um império construído em décadas de corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e destruição de reput