25. UMA CHAMA DE ESPERANÇA

O sol mal havia tingido o céu quando Deise abriu os olhos. O quarto estava mergulhado na penumbra — o ventilador girava devagar, empurrando o ar quente de uma madrugada de verão que parecia não ter fim.

Ela reconheceu de imediato a presença de Lucas ao lado: o ritmo da respiração dele denunciava que já estava desperto. Sem trocar uma única palavra, ele se levantou, vestiu-se mecanicamente e desceu para o andar térreo. Deise ouviu o tilintar da louça, as passadas firmes, depois o ruído da porta da frente batendo. Silêncio. Nada mais. Um ritual tão frio que beirava o absurdo, depois de tudo que ocorrera na noite anterior.

Ela permaneceu sentada na cama por alguns minutos, absorvendo a sensação de solidão e, ao mesmo tempo, de alívio. O telefone sobre a mesinha vibrou. Telles Takahashi surgia no visor.

— Olá, doutor Telles. — O timbre de Deise saiu tenso, mas decidido.

— Bom dia, senhora Duarte. Preciso vê‑la com urgência. Pode me encontrar no Coffee House em uma hora?

— Sim, estarei lá.
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