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POV BRUNO

Assim que terminamos, caí pro lado no banco do carro e fiquei ofegante. Leila permaneceu ali, parada, com as pernas ainda abertas, de onde provavelmente escorria algum fluido meu.

Será que ela não tinha medo de engravidar?

Se isso acontecesse, ninguém saberia quem é o pai.

Que nojo!

— Bom, eu preciso voltar pra fazenda — falei, abotoando minha camisa.

— Mas já? Nem uma parte dois?

Afastei o toque de Leila.

— Não, não. Eu preciso mesmo ir.

Leila se endireitou no banco e disse:

— Ah, mas a gente podia fazer qualquer coisa outro dia. Um cinema, um programa mais a dois.

Parei o gesto de calçar o sapato e fiquei encarando aquela vagabunda. Depois comecei a rir muito.

— Que foi? — perguntou ela, sem graça.

— Ah, Leila… tu tá de sacanagem, né?

— Ainda não entendi, Bruno! — disse, ajeitando as alças de elástico do sutiã depois de vesti-lo.

— Leila,
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