POV CATARINA
Aquela voz estridente parecia agulhadas nos meus tímpanos. Se eu pudesse me enterraria no chão só pra não ter contato com Natalia. Fora que eu logo me lembrei do que aquela imunda fez com as roupas que a minha mãe me deu.— Que foi? Tá muda? — Inssitiu ela.Mantive meu risinho de deboche (porque não sou besta) e ergui meu olhar na direção dela.— Não, meu bem… É que eu achei que fosse assombração. Mas é coisa pior! Pare de assustar as pessoas, Natália.Ela deu um passo pra dentro.— Muito petulante. Quem vê pensa que você é uma burguesa de berço. Toda arrogante. Ainda vou te ver se dando mal, Catarina. Vou mesmo!Liberei um suspiro exausto dos pulmões.— Você não se cansa de ser mala, garota? — Falei descansando o garfo em cima do prato — Desinfeta. Me deixa em paz.— Se for pra te perturbar, não me cansarei jamais de ser mala. Eu não vou descansar até te afastar dessa casa e do MEU José.Eu ri.— Mas como é mal