POV ROSINHA
Aquela mulher estava me encurralando com informações que eu não fazia ideia de como ela sabia.
Corine, a governanta da fazenda, dizia algo que eu jamais esperava ouvir.
— Não adianta esconder, menina — falou ela, apoiando o cabo do guarda-chuva ao lado da porta. — Os documentos aí não mentem.
Eu segurava o papel com as cópias dos meus e-mails para Julia. Era tudo muito fiel.
— Se ocê quer dinheiro, já aviso que não tenho nadinha.
Corine me encarou com um semblante frio.
Meu estômago se revirava. Eu jurava que tinha deixado tudo muito bem limpo, sem rastros.