POV CATARINA
Mal haviam se passado vinte e quatro horas, mas eu me sentia como se tivesse vivido uma semana inteira. Na noite anterior, fiquei pensando na minha mãe. Se não fosse sua partida prematura, nada daquilo estaria acontecendo.
Acordei cedo. Desci para a cozinha e esbarrei com Corine e meu tio conversando na escada.
— Olha só quem caiu da cama! — disse meu tio, abrindo um sorriso fraternal.
— Bom dia, tio. Bom dia, Corine.
— Bom dia, minha flor. Seu tio está indo tomar café. Talvez devesse acompanhá-lo.
— Isso mesmo, minha sobrinha. Vamos. Corine mandou preparar um bolo de milho ótimo. Temos várias plantações aqui na fazenda.
— Não estou com muita fome, gente — falei. Acho que eu ainda estava triste por causa da minha mãe.
— Nada disso, Catarina. Venha. Assim que vir a mesa, seu apetite aparece rapidinho. O senhor também, seu Nestor. Venham os dois! — ordenou Corine, sempre maternal.
E de fato, o café estava ótimo. O bolo de milho com café era saboroso demais.
— Por falar niss