A sala principal da casa de fazenda estava mais silenciosa do que o habitual. A bandeja do café havia sido recolhida por Maria, que sumiu discretamente para deixar o momento em família fluir. Eveline sentava-se ao lado de Marcus, os dedos entrelaçados no próprio colo. Seu coração batia um pouco mais rápido, e não era pela gravidez.
Helena ajeitou o vestido com elegância antes de começar a falar, os olhos brilhando de expectativa.
— Queremos convidar vocês dois para morar conosco, na mansão da capital — disse, olhando especialmente para a nora. — Agora que esse bebê está a caminho, queremos estar por perto. Eveline vai precisar de cuidados, apoio… e eu quero acompanhar cada detalhe desse momento tão importante.
Eduardo, como sempre, foi direto:
— E, Marcus, está mais do que na hora de você reassumir seu lugar nos negócios da família por completo, não só os negócios da fazenda. Estou ficando velho, e você sabe que a administração precisa de alguém firme. O escritório está montado, pront