O cheiro de café fresco preenchia o ambiente quando Helena desceu pela escada principal com os cabelos presos em um coque elegante e um sorriso já desenhado nos lábios. Eduardo a aguardava na sala de jantar, vestindo roupas leves, com o jornal dobrado ao lado da xícara.
— Bom dia, minha querida — ele disse, levantando-se para beijá-la no rosto.
— Dormiu bem? — ela perguntou, puxando uma cadeira.
— Surpreendentemente bem. Esse ar da fazenda faz milagres.
Maria surgiu com uma bandeja recheada de frutas, queijos e pães quentinhos.
— Os patrões ainda não desceram? — perguntou Helena, lançando um olhar para o topo da escada.
Maria disfarçou o sorriso ao servir o café.
— Ainda não. Devem estar... descansando.
Helena lançou um olhar rápido ao marido, que apenas riu com a sobrancelha arqueada.
— Acho que o descanso deles está rendendo bastante, não é? — comentou Eduardo, divertido.
— Acho lindo. Marcus sempre foi tão fechado. Ver ele assim, com a esposa... é como se eu finalmente tivesse meu