Paula Moretti
Sua mão para na junção das minhas pernas, a palma quente pressionando contra o meu centro, mesmo através da seda. Um gemido baixo escapa dos meus lábios. Meu instinto é olhar para a porta e pela janela, posso ver que Alberto está lá fora, uma silhueta fiel fazendo a nossa segurança.
— Relaxa, meu amor — Nicolo ordena, sua voz hipnótica. — Eles sabem que não devem olhar. Sinta os meus dedos em você…
Fecho os olhos, rendendo-me. A minha mente, tão cheia de medo, dor e vigilância, finalmente se aquieta. Há apenas isto. A sua mão. A pressão firme e conhecedora. Ele me conhece. Conhece cada curva, cada ponto de prazer. Através do tecido, sinto seus dedos traçando círculos lentos, uma pressão ritmada que faz com que o calor se acumule na minha barriga, uma tensão deliciosa e familiar.
Abro os olhos por um segundo e vejo o seu rosto. Ele não está olhando para onde suas mãos estão. Está olhando para o meu rosto, observando cada micro expressão, cada suspiro, cada pestanejar. Ele