Knox saiu pela porta antes que eu conseguisse impedir.
Eu corri atrás dele, quase escorregando ao atravessar o corredor. Quando cheguei ao topo da escadaria, ele já estava quase na metade do caminho.
— Knox! — Eu gritei. — Para!
Mas ele não me ouviu. O corpo dele estava tenso de raiva, todo autocontrole já tinha ido embora fazia tempo.
Quando consegui empurrar a porta do saguão, ele já estava do lado de fora, assim como o Joe, o segurança do turno da noite. Joe tinha as mãos apoiadas na cintura, com aquela cara de quem não sabe se intervém ou se chama reforço. Knox já estava em cima do Finn.
O punho dele acertou o rosto do Finn, que cambaleou para trás, batendo com força na lataria do carro do Knox, soltando um gemido alto. O braço engessado do Finn pendia inútil ao lado do corpo, e antes mesmo que ele conseguisse se equilibrar, Knox o agarrou pela gola e desferiu outro soco. Depois mais um.
Os golpes eram brutais. Não davam trégua. A cabeça do Finn girava, o corpo sacudia a cada panca