Passei o sábado inteiro tentando fazer Knox falar sobre Lydia. Parecia que eu tinha pedido pra ele abrir o punho do Thanos com um cortador de unha.
Era exaustivo. Eu sentia que andava em campo minado toda vez que mencionava algo da infância dele. Minha curiosidade me corroía por dentro, mas a experiência me mandava pisar em ovos. Nas poucas vezes em que o nome dela surgia nas conversas, Knox se fechava ou mudava de assunto na hora.
Mas eu tinha perguntas. Muitas perguntas. Lydia era irmã deles? Prima? Uma filha adotiva que ficou tempo demais? Era criança ou mais velha? O que exatamente aconteceu para o Finn ficar obcecado por um bebê?
Eu mastigava essas dúvidas como chiclete velho. E Knox, com aquela calma irritante, continuava soltando fragmentos. Uma referência aqui, outra ali. Aposto que ele é do tipo que conta que um amigo está se divorciando e depois diz que nem perguntou o motivo. Como alguém simplesmente... Não pergunta?
Estou percebendo, aos poucos, que namoro um homem que só c