Mundo ficciónIniciar sesiónEle é um cafajeste. Ela, geniosa. Ele rejeitou os filhos. Ela recebeu uma responsabilidade dupla, jovem demais. Evie Clark tinha um sonho: terminar as férias de verão para se formar na NYU. Mas aquele verão se tornou intenso quando o destino a fez sonhar alto ao se apaixonar perdidamente por Luke Anderson, o cobiçado cafajeste da cidade de Brastop, oito anos mais velho do que ela. Após decidir guardar seu amor a sete chaves, Evie descobre da forma mais tortuosa o relacionamento de Luke com sua irmã Loren, a única que sabia sobre seus sentimentos, desencardeando uma gravidez inesperada, consequentemente rejeitada pelos Anderson, a morte precoce de Loren e a necessidade de Evie adotar os sobrinhos gêmeos. Após oito anos, Luke e Evie se encontram em cisrcuntâncias diferentes e as reviravoltas acontecem quando em um momento oportuno um casamento é selado. Será que o cafajeste se renderá aos encantos de sua esposa? Amor, ódio e o retorno para o lar verdadeiro são os componentes de uma intensa história de amor.
Leer másEvie Clark - 17 anos, julho de 2015, Texas.
“Luke Stephen Anderson, senhor cafajeste.
Parabéns, você me fez chorar hoje ao falar para Loren que eu era uma pirralha chata, enquanto estávamos no lago. Minha família e eu retornaremos amanhã para Manhattan e, infelizmente, daremos fim às nossas férias de verão. Pela primeira vez na vida estou chateada por não voltar para um lugar feito o Texas, porque sei que você e eu jamais nos veremos novamente. Mas, de qualquer forma, eu nunca conseguiria dizer o que sinto. Provavelmente, uma paixão de verão de uma garota de dezessete anos, mas que com certeza será esquecida. Pois saiba que me culpo todos os dias por isso, senhor cafajeste! Mas o que mais eu poderia sentir por alguém que só faz usar cantadas baratas?
Confesso que gostaria de ser um terço do que Valerie e Leah são para você. Ou até mesmo Loren. Falando na minha irmã, o senhor que não ouse! Já vi seus olhares para ela. Loren é assunto proibido para você. Sei que ela jamais me trairia dando atenção a uma pessoa como você, mas não é como se eu confiasse plenamente em um cafajeste com sorrisinho de "quero todas ao mesmo tempo que não quero ninguém" e…”
— Evie Clark! — Paro de escrever ao escutar a minha mãe, Sarah, me chamar. Merda!
Viro rapidamente o papel para baixo, escondendo as linhas mal traçadas. Já basta Loren ter encontrado uma das minhas cartas outro dia. Elas ficam guardadas dentro de uma caixa de sapatos em um buraco debaixo do assoalho, dentro do guarda-roupas. Seria estranho explicar novamente sobre a minha paixão por um homem, oito anos mais velho do que eu.
— Estou aqui! — respondo assim que vejo o papel a salvo.
— Que cara é essa, garota? Parece que viu um fantasma! — As maçãs do seu rosto se tornam rosadas, assim que sorri. — Você viu a Loren em algum lugar? Falta pouco para escurecer e o rancho se torna um breu à noite.
— Ela sempre faz o que quer. — Dou de ombros.
— Desaforada! Deixa John te escutar.
Viro-me de frente para dona Sarah, ajeitando-me na cadeira e apoiando os cotovelos na mesa.
— Papai vai concordar comigo. Você sabe o quanto ele é chato com a Loren. — Mamãe se aproxima e volta a ajeitar a franja que custei a colocar de lado. Bufo. Eu odeio quando ela teima em fazer isso, sempre me colocando como sua menininha.
— Não sei por que não gosta da sua franjinha, sempre achei que ela combina com você. — diz apertando a minha bochecha. Desvencilho dos seus dedos, tentando fazê-la parar de me tratar feito uma criança. Estarei na faculdade dentro de meses e ela continua me vendo como o bebê prematuro que um dia fui. — E seu pai é assim com sua irmã por causa da doença dela. Sabe como Owen é super protetor…
Owen é o pai de Loren. Um ricaço, metido a besta, que está sempre colocando a filha num pedestal em razão da diabetes que a acometeu desde cedo, enquanto trata o meu pai, John, como lixo. Ele nunca se contentou com o fim do seu casamento com a minha mãe, e consequentemente com a união dos meus pais, menosprezando sempre a loja de doces que papai trabalhou para administrar.
— Mas não demore! Preciso que chame Loren, porque ela já fugiu da insulina da tarde. Adoraria saber como se vira na faculdade… — ela reclama de Loren, e suas escapadas misteriosas, deixando-me a sós com as minhas cartas.
A saúde da minha irmã sempre foi prioridade na nossa família, mesmo que a própria não leve sua saúde a sério. Por isso, termino por me levantar e fazer o que Sarah pediu.
Saio a passos largos pelo campo verde, sentindo a brisa abraçar o meu rosto enquanto o som de alguns pássaros sobressai.
John, Loren e Sarah amam o campo, enquanto eu sempre odiei os mosquitos, o calor infernal de quase quarenta graus do verão e fazer novas amizades. Mas confesso que passar as férias no rancho Anderson foi interessante, principalmente por causa dos donos. Mais precisamente os filhos: Luke, o cara mais sexy de todo o Texas, Brendan, o Anderson mais alto e musculoso e Kyle, o bad boy misterioso do Sul dos Estados Unidos.
Chuto alguns galhos espalhados pelo caminho, ouvindo vozes se infiltrarem nos meus ouvidos, enquanto me aproximo do lago. Considero-me uma alienada no quesito sexo e envolvimentos íntimos, incluindo beijos, mas claro que reconheceria o som de gemidos. À medida que me aproximo, os ruídos se tornam mais estridentes e procuro me esconder atrás da mesma árvore que costumo vigiar Luke e seus amigos, assim que uma silhueta surge no meio da água cristalina. Aliás, duas silhuetas.
Eu reconheceria os cabelos ruivos de Loren em qualquer lugar e vejo-a desfocar, assim que percebo o homem que praticamente está engolindo a sua boca: Luke Anderson.
De repente, os olhares furtivos e os sorrisos tortos passam a fazer sentido. As visitas inesperadas e os convites às irmãs Clark até o lago também. Percebo então, que os nossos momentos juntos sempre foram destinados a ela e me sinto uma tola. Lágrimas despontam, conforme dou alguns passos para trás, ainda focada na nudez dos dois.
Assim que estou pronta para voltar para a nossa casa emprestada, feliz por retornar de manhã para Nova York, lembro-me da medicação de Loren. Minha irmã não pode ficar sem ela.
Enxugo as lágrimas e grito seu nome, vendo-a arregalar os olhos ao me reconhecer.
— Vie?! — Luke solta automaticamente a cintura dela, enquanto minha irmã tenta inútilmente esconder os seios conforme caminha na minha direção. Viro-me de costas, tentando afastar as lágrimas, mas elas continuam descendo sem freio. Demora alguns minutos para sentir seus dedos em meus braços e me afasto imediatamente. — Está tudo bem, Evie? — Sua voz, normalmente suave, sai entrecortada. — Me desculpe! — Ela era a única que sabia… A única que havia percebido meus sentimentos tolos. — Eu não sabia como contar e…
— Está tudo bem — minto afastando as lágrimas, ainda de costas, pronta para ir embora. — Mamãe pediu para lembrar das suas dosagens de hoje. — falo baixinho, escutando um “oh” antes de voltar a caminhar.
— Irmã? — grita, mas não fico para ouvi-la, apenas sigo em frente, sem olhar para trás.
Seguro seu pênis, colocando-o vagarosamente na minha boca. Massageio, deslizando a língua pela ponta rosada. Ele rosna, puxando os meus cabelos em um rabo de cavalo, enquanto começo a chupar sua glande bem devagar. Seus gemidos atingem em cheio a minha boceta, deixando-a em ponto de combustão. Engulo completamente o seu pau, massageando-o vigorosamente. Luke não tem pudor algum ao colocar-se de frente para a janela, mesmo sabendo que hóspedes entram e saem a todo tempo. — Sua safada! Está doida para me provar, não é? — Faço que sim com a cabeça enquanto continuo o movimento intensamente, satisfeita ao vê-lo ao meu bel-prazer.Sinto-me empoderada ao ver o todo poderoso Anderson, completamente rendido.Meus movimentos aceleram, à medida que sinto o seu corpo estremecer. Ele está convalescendo e percebo que está perto de se entregar.— Se você não tirar essa porra de boca gostosa, amor, eu vou gozar ela todinha… — diz quase em tom de desespero. Forço os olhos em concordância, pronta par
Evie ClarkNo dia seguinte, é meu dia de ficar na recepção, mas Jill faz questão de me implorar para trocarmos de turno como fazíamos antigamente, uma vez que Kate está lendo um livro no hall. Devido a isso, Meg, Ryan e eu decidimos aproveitar um pouco o sol, indo até o lago.Assim que alcançamos a árvore que eu costumava me esconder enquanto vigiava Luke e seus amigos, encontramos David apreciando a vista. Os gêmeos o cumprimentam, mas é nítida a insatisfação da minha sobrinha, conforme correm com roupas de banho na direção da água. David devolve o olhar para mim, sem conter uma gargalhada.— Ela não me curte muito!— Vai por mim, minha sobrinha não curte muito humanos em geral — brinco. Nos sentamos na grama, observando as crianças pularem no lago, espirrando água para todos os lados.— Me desculpe pelo outro dia. Acho que te deixei em uma furada com seu marido, não?— Na verdade, não! — respondo, pensando na língua de Luke fazendo miséria em meu sexo e digo baixinho: — Acho que ele
Evie Clark— Kye, espere! — Ele continua com passadas longas na direção do lado de fora da casa. Passo pela recepção e vejo Vince questionar com os olhos. Apenas dou de ombros, seguindo com meu intuito. Desço as escadas da varanda rapidamente, alcançando-o, em fim, e virando-o para mim. Sinto o meu peito se apertar ao notar seus olhos marejados. — Não fique assim! — Sou envolvida por seus braços, sentindo suas lágrimas finalmente caírem. — Está tudo bem!— Por que, Evie? Por que tudo para mim precisa ser tão difícil?— Eu sei que machuca, mas tudo pode se ajeitar. — Encaro-o de frente, vendo-o limpar os vestígios de lágrimas. — Como? Já foi difícil convencê-la a aceitar! Agora Rose? — Franzo a testa.— Convencer a quem exatamente? Pode me explicar isso? — Caminhamos para longe de alguns espectadores, à medida que ele emenda:— Connie disse que estava apaixonada por outro cara, mas que ele nunca tinha reparado no quanto ela era maravilhosa! — confessa. — O beijo na frente de todos foi
Luke AndersonAssisti Evie voltar para casa, sem me deixar explicar. Jamais quis ser desrespeitoso, senão um idiota infantil, como escutei dela, mas a percebi tão envergonhada, após ficarmos juntos, que resolvi quebrar o clima, sendo visivelmente mal interpretado. Boa, Luke!Resolvi dar-lhe espaço pela noite e dormi em meu quarto emprestado, até então o único disponível, já que Kate ainda não se apoderou dele.Após despertar, tentando não pensar muito na noite anterior, me arrumei e, antes de descer, a procurei em nosso quarto, mas o encontrei vazio. Desço para o café-da-manhã e cumprimento alguns hóspedes que estão amontoados no salão de refeições, me sentindo finalmente confiante quanto à reabertura da pousada. Uma das meninas contratadas está às voltas com Constance, anotando os pedidos para levarem à cozinha, enquanto Sarah os prepara com a ajuda de Ryan e Evie. Sinto o coração acelerado ao vê-la, mas ela não me olha de volta, nítido que continua chateada.— Bom dia a todos! — d
Ele volta a me tomar em sua boca, resmungando algo sobre preferir todos os lábios, quando se afasta para tomar fôlego e, apenas quando tem minha entrega completa, parece buscar uma camisinha dentro dos bolsos de sua calça jeans. Assisto-o envolver seu pau no látex, enquanto arfo em busca de fôlego, vendo-o se aproximar com um sorriso torto e sacana me puxando pelas pernas e me apoiando de costas.Minha barriga é totalmente apoiada na montanha de feno, enquanto suas mãos fazem com que minha bunda empine completamente ao seu bel-prazer. Ele dá um tapa em minha boceta me fazendo gritar de desejo.— Aproveite, esposinha, pois, se quiser uma próxima vez, vai ter que implorar! — grunhe e puxa os meus cabelos, arqueando minha cabeça para trás. Seu pau desliza primeiro pela minha pele, na altura das nádegas, brinca comigo, provoca-me ansiedade e saciando-a quando me preenche lentamente, e um grunhido gutural escapa da minha garganta, enquanto minha boceta o recebe prontamente.— Eu nunca vou
Evie Clark— E esse é o estábulo. — Aponto para todas as direções, conforme David me envia um dos seus sorrisos tortos. Desvio os olhos, sem graça, sentindo que passamos da hora de voltar. — Pronto! Agora você já conhece o rancho inteiro. Assim que retornarmos, peço para Luke mostrar o seu quarto — digo, longe de alimentar falsos pensamentos sobre nós. Eu estava relutante em acompanhá-lo, mas seu poder de persuasão foi maior, a fim de me fazer apresentar o local. Pronta para cruzar o portão, sou impedida por seus dedos que puxam discretamente o meu braço, encurtando a nossa distância. Ficamos frente a frente e noto seus olhos descerem erroneamente para os meus lábios.— Estou perdendo alguma coisa? — Automaticamente nos distanciamos, assim que a voz de Luke se faz presente. — Eu estava te procurando, esposinha, mas vejo que se encontrava em perfeita companhia.Ele encara o homem ao meu lado, como se tivesse lâminas no lugar dos olhos, enquanto sinto as bochechas queimarem de vergonha










Último capítulo