47. EMÍLIA
Tudo estava perfeito ao lado do Tarso. Deitada nos seus braços, acordo-me e fico admirando a beleza dele e o quanto me sinto bem ao seu lado. Por mim, ficaria para sempre assim. Ele se mexe, abrindo os olhos.
— Te amo, Emília. Dormiu bem? — Tarso pergunta, bocejando.
— Dormi maravilhosamente bem! — respondo, beijando sua boca.
— Emília, quando voltarmos, vou te levar para falar com a minha mãe. Preciso comunicar a todos que estamos juntos — Tarso fala, sério, olhando-me.
— Vai fazer isso mesmo? — pergunto, encarando-o.
— Lógico que vou. Preciso agradecer à minha mãe por ter nos juntado. A dona Elis me deu de presente uma mulher perfeita.
— Tarso, não sou perfeita, e você sabe disso — respondo.
— Emília, acostume-se comigo e com os meus elogios — Tarso fala, olhando nos meus olhos.
Na continuação da nossa conversa, Tarso pede que eu me prepare para uma nova vida. Pelo brilho do seu olhar, sei que chegou o tempo de ser feliz, porque vivo um dos momentos mais sonhados por mim.
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