Na manhã seguinte, Sophia acordou primeiro. Os olhos ainda estavam pesados de cansaço, mas sua mente já despertava para a realidade cruel que a esperava. Precisava resolver as questões práticas antes de se preocupar com Giovanni.
Ela se arrumou rapidamente, trocando a roupa amassada por algo mais adequado para sair. Na cozinha, preparou um café fresco e deixou uma caneca pronta para Amélia. Não teve coragem de acordá-la, então deixou um bilhete sobre a mesa:
“Amélia, fui entregar os atestados nos empregos. Volto logo. Obrigada por tudo. Você é incrível. Te amo. — Sophia.”
O vento gelado da manhã soprou contra seu rosto assim que saiu para enfrentar o mundo. Primeira parada: o restaurante onde trabalhava como garçonete. O gerente, um homem ranzinza e impaciente, torceu o nariz ao ouvir sobre o atestado, mas acabou aceitando sem muita resistência.
Depois, foi até a loja onde trabalhava como balconista. A chefe, uma mulher gentil de meia-idade chamada Sra. Ortiz, recebeu Sophia com um ab