As folhas do outono dançavam com o vento, riscando o chão do parque com seus tons dourados e avermelhados. O céu estava claro, o sol filtrava-se entre as copas das árvores com suavidade, criando uma atmosfera pacífica e quase mágica. Crianças corriam entre os brinquedos, pais conversavam nos bancos, e entre os risos e o farfalhar das árvores, ali estavam elas, Sophia, Antonella, Hanna e a pequena Nora.
Marie observava de longe.
Encostada à sombra de um carvalho robusto, trajando uma boina preta e óculos escuros, quase invisível entre os vultos do parque, ela se camuflava como uma testemunha silenciosa de algo que, em sua mente distorcida, deveria ter sido seu.
Sophia empurrava suavemente o balanço onde Nora ria, enquanto Hanna, com sua energia incansável, corria em volta, inventando um jogo que envolvi