O som constante das palminhas ecoava animado dentro do carro enquanto Giovanni mantinha os olhos fixos na estrada. Nora, no colo de Sophia, gargalhava encantada com tudo ao redor, como se o mundo fosse uma grande novidade a ser descoberta a cada segundo. Os cachinhos dourados da menina balançavam a cada movimento que fazia, e seus olhos brilhantes buscavam o pai como se ele fosse o centro do universo.
— Papá! Papá! — ela chamava em meio às risadas, batendo as mãozinhas no ar com a empolgação de quem acreditava que bastava repetir para conquistar toda a atenção.
Giovanni, apesar da postura habitual contida, não conseguiu evitar o leve repuxar nos lábios ao ouvir aquela voz doce. O nome dito por Nora soava como uma canção desconhecida e perfeita. M