A porta do quarto se fechou com um clique suave, abafando os sons de risos e conversas que ainda ecoavam da sala. O silêncio que se seguiu parecia denso, íntimo. Giovanni encostou-se à madeira por um instante, observando Sophia atravessar o cômodo com passos lentos, os pés descalços, o vestido leve desenhando sua silhueta arredondada. Ela repousou as mãos na barriga por reflexo e sorriu para ele por sobre o ombro.
— Estamos em casa — disse, baixinho.
Giovanni se afastou da porta e caminhou até ela com a precisão de um predador apaixonado. Parou atrás dela, passando os braços ao redor de sua cintura, as mãos acariciando a curva arredondada de seu ventre.
— Sim. Em casa. Com você… com ela.
Ele deixou um beijo demorado no ombro dela, depois outro na curva do pescoço. Sophia fechou os olhos, sentindo a respiração dele quente, os lábios firmes, a fome contida crescendo devagar.
— Vem tomar banho comigo — murmurou ele, a voz baixa, carregada de promessas.
Ela assentiu sem dizer palavra. Gio