O sol começava a entrar pelas frestas da cortina, dourando suavemente o quarto ainda envolto no silêncio da manhã. A cidade lá fora despertava aos poucos, mas dentro da cobertura reinava a tranquilidade de um lar protegido.
Giovanni já estava de pé. Vestia calça de alfaiataria, camisa branca perfeitamente passada e a gravata pendurada solta em volta do pescoço, enquanto os cabelos ainda úmidos de banho estavam penteados para trás.
Na cozinha, ele ajeitava com precisão uma bandeja de café da manhã: suco fresco, torradas com geleia de damasco, frutas cortadas em pequenos pedaços e um chá morno com um toque de limão, do jeito que Sophia gostava desde o início da gestação.
Ele ajeitou tudo e, antes de sair, adicionou uma pequena flor colhida da varanda à bandeja. Sorriu. Aquilo era novo para ele, cuidar de alguém assim, com doçura, com propósito.
Subiu com passos silenciosos até o quarto. Sophia dormia profundamente, envolta nos lençóis brancos, a mão repousada sobre o ventre. Giovanni s